Resumo
No período entre os anos cinquenta e setenta do séc. XX deu-se uma mudança no processo de produção de mobiliário em Portugal. Encontrava-se em curso um processo lento, que levou a produção tradicional à industrialização.
Existia uma população rural que abandonava a agricultura e se dirigia para as grandes cidades e precisava de equipar os apartamentos onde vivia, enquanto a classe média e alguma elite intelectual, mudava o seu modo de estar. Tanto os particulares como as instituições públicas perceberam esta mudança e contribuíram através dos empreendimentos, onde o mobiliário de gosto historicista dava lugar a um mobiliário moderno.
Assim, as oficinas e as fábricas precisavam de apresentar novas perspectivas. Para isso, os artífices aprenderam a trabalhar com a máquina e os industriais atualizaram-se, entendendo a necessidade de contratar designers que formaram equipas onde estavam presentes industriais, artífices, operários e eles mesmos – designers - ainda que não o soubessem.
Referências
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