LINGUAGEM INCLUSIVA E NÃO SEXISTA

Linguagem Inclusiva e Não-Sexista: Um Compromisso da RIDROM

O RIDROM está empenhado numa investigação imparcial e sensível à amplitude dos contextos culturais, biológicos, económicos e sociais, bem como nas políticas de género que visam alcançar uma igualdade substantiva entre mulheres e homens na sociedade. Em conformidade com este compromisso, o RIDROM aplica as seguintes diretrizes:

Recomenda-se que os artigos submetidos para publicação utilizem uma linguagem inclusiva e livre de preconceitos associados à raça, diversidade funcional, género, orientação sexual, crenças, ideologia ou estatuto socioeconómico.

O RIDROM recomenda também a utilização de uma linguagem não sexista, promovendo assim a igualdade de género no domínio científico. Esta recomendação está em consonância com os objectivos estabelecidos na agenda do Espaço Europeu de Investigação (EEI) para o período 2022-2024, especificamente na sua ação número 5: “Promover a igualdade de género e fomentar a inclusão”.

A este respeito, os autores são convidados a consultar e aplicar as diretrizes contidas no Guia Prático de Linguagem Inclusiva e Sensível ao Género, elaborado pela Universidade de Oviedo.

Além disso, a RIDROM esforça-se por conseguir uma representação equilibrada de mulheres e homens, tanto na composição da sua equipa editorial como no grupo de revisores responsáveis pela avaliação dos manuscritos.

Os autores terão de fornecer informações explícitas sobre se o género foi considerado na recolha e análise dos dados da investigação. Este requisito tem como objetivo facilitar a identificação de possíveis diferenças relevantes. Além disso, os nomes completos de todos os autores devem ser incluídos nos artigos publicados.

A revista reconhece a diversidade inerente aos textos académicos e a variabilidade na aplicabilidade de certas adaptações linguísticas orientadas para a igualdade. Entende-se também que a promoção da igualdade transcende os aspectos puramente morfológicos da língua. No entanto, parte-se do princípio de que a língua espanhola dispõe de recursos e mecanismos suficientes para a expressão de ideias de forma inclusiva e não sexista, permitindo aos emissores da mensagem escolher formas de expressão que contribuam para a mudança social.

Para mais informações sobre este tema, sugerimos a consulta do documento de recomendações para a escrita inclusiva da American Psychological Association (APA), disponível em:  https://apastyle.apa.org/style-grammar-guidelines/bias-free-language.

Na perspetiva desta revista, considera-se que o investimento de um esforço inicial na elaboração dos textos dos artigos resultará num avanço significativo para a sociedade como um todo. A comunicação científica não pode ficar alheia às transformações que ocorrem no contexto social que a sustenta.